Três medidas para prevenção de doença cardio-vascular nas mulheres
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Estima-se que 44 milhões de mulheres nos Estados Unidos vivem com ou estão em risco de desenvolver doença cardíaca. A morte por doença cardiovascular (DCV) continua a ser a principal causa de mortalidade nas mulheres. A consciência da DCV nas mulheres aumentou de 24%, em 1997, para 56%, em 2012, devido à atenção da mídia, apoio governamental, educação e organizações focadas na saúde da mulher ou da população em geral. Embora a consciência tenha melhorado, a DCV continua a representar uma séria ameaça à saúde das mulheres devido, em parte, a alta prevalência dos fatores de risco tradicionais, incluindo obesidade (159,2 milhões de americanos, 49% mulheres), hiperlipidemia (LDL-colesterol ‡ 130 mg / dL, 73,5 milhões de americanos, 53% mulheres) e diabetes mellitus (21,1 milhões de americanos, 50% mulheres). Os avanços na ciência na última década incluem um maior reconhecimento de fatores de risco não-tradicionais para DCV, incluindo distúrbios auto-imunes, apneia obstrutiva do sono e lesão miocárdica induzida por radiação. As condições associadas à gravidez, como diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, também são reconhecidas como fatores de risco adicionais para o desenvolvimento da DCV.
Um artigo recente publicado no Journal of Women's Health procurou sintetizar as principais evidências para a prevenção das complicações cardiovasculares em mulheres livres da doença. Dentre elas estão: 1) evitar o tabagismo, exercer atividade aeróbia, comer alimentos saudáveis (com predomínio de dieta com frutas, vegetais, grãos integrais, fibras e peixe), controle da pressão arterial com meta de manter a PA <120/80 e manutenção de perfil lipídico adequado (ou seja colesterol total dentro dos limites, com níveis de LDL mais baixos; 2) Não fazer uso de vitaminas antioxidantes e de terapia de reposição hormonal com intuito específico de prevenir DCV; 3) Não fazer uso de aspirina para prevenção primária de infarto do miocárdio (ou acidente vascular cerebral) em mulheres saudáveis idade <65. Para estes dois últimos itens, relacionados às vitaminas, reposição hormonal e uso de aspirina em mulheres saudáveis e jovens há evidências de que além de não fazer bem, estas práticas podem mesmo fazer mal à saúde das mulheres. É possível que algumas destas recomendações sejam contestadas por outros autores, mas tudo indica que até aqui estas ainda são as melhores práticas médicas e de saúde para as mulheres. Americanas e brasileiras.
(Raeisi-Giglou et al. Advances in Cardiovascular Health in Women over the Past Decade: Guideline Recommendations for Practice. Journal of Women's Health 2017)
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