Vulvodínia afeta vida de muitas mulheres
Algumas mulheres apresentam dor vulvar crônica importante de origem indefinida. Uma pesquisa americana mostra a prevalência e fatores associados à vulvodínia
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Você já ouviu falar em vulvodínia ?. Possivelmente não já que é patologia do trato genital da mulher pouco conhecida e diagnosticada e, consequentemente, subtratada. O sintoma mais importante é dor crônica, com mais de 3 meses de duração, espontânea ou causada pela abertura da vagina. Para algumas mulheres, a dor é muito intensa e prejudica as atividades da mulher e impedem a relação sexual. Um estudo americano com mais de 1.700 mulheres procurou identificar os fatores associados a manifestação do problema. Para isso mulheres assintomáticas foram avaliadas no intervalo de 6 meses, por meio de questionário específico.
Os autores observaram o surgimento de 4.2 casos novos por 100 mulheres/ano. E o problema foi nas mulheres mais jovens, até os 20 anos de idade e nas casadas. As mulheres que no passado tinham apresentado queixas vulvares sem ter recebido, na ocasião, um diagnóstico bem definido, também tinham mais chance de sofrerem de vulvodínia. Finalmente, vulvodínia se associou com problemas do sono, dor crônica em geral e problemas psicológicos, tal como estresse pós-traumático, sugerindo se tratar de uma doença com forte componente emocional. Problemas não ginecológicos que já estavam presentes previamente e que poderiam ser úteis na investigação dos sintomas vulvares.
É mais uma evidência de que não se pode avaliar os genitais femininos sem avaliar a própria mulher. (Reed et al Factors Associated With Vulvodynia Incidence Obstetrics & Gynecology 123(2): 2014)
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