Satisfação com atendimento ginecológico supera 80% no Brasil
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No dia Internacional das Mulheres, um levantamento realizado pelo Instituto Datafolha, a pedido da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) traz uma ótima notícia para as mulheres e para seus ginecologistas. A pesquisa releva que 80% das mulheres estão satisfeitas com o atendimento do atual ou último ginecologista. E a diferença entre os serviços públicos e privados não é tão grande. A satisfação entre as pacientes que utilizam atendimento particular ou por planos de saúde é ao redor de 90% enquanto nas usuárias do sistema público é ao redor de 85%.A pesquisa avaliou itens como acolhimento e atenção, realizar exames clínicos, transmitir confiança e fornecer informações de modo claro e claras e adequado. A pesquisa foi realizada no mês de 11/2018, com mais de mil de 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, distribuídas em 129 municípios o que a torna, pelo método de amostragem, representativa de grande parcela do universo feminino brasileiro. O acesso ao ginecologista ocorreu principalmente por meio do sistema público (58%). Mas 20% das mulheres usaram planos de saúde e 20% atendimento particular.
A má notícia é que 8% das mulheres entrevistadas (o que representa 6,5 milhões de brasileiras) não costumam ir a ao médico ginecologista e pior ainda, 5%,(cerca de 4 milhões de brasileiras), nunca consultaram este tipo de especialista. E olhe que o ginecologista é um profissional bem conceituado pelas mulheres. Pelo menos no que se refere à sua posição na hierarquia de cuidados da saúde feminina. Cerca de 80% das participantes da pesquisa consideram que a especialidade "Ginecologia e Obstetrícia" é mais importante para a saúde da mulher. Como era de se esperar passar por consulta com este especialista é mais comum entre as moradoras de regiões metropolitanas, da Região Sudeste, e está associada com melhor escolaridade e nível econômico. Por outro lado, nunca ter tido uma consulta ginecológica é mais comum nas mulheres residentes de cidades do interior, mais jovens e pertencentes aos estratos sociais mais baixos. Neste grupo há algum progresso a ser feito pelo sistema público: 4 em cada 10 mulheres consideraram o acesso ao especialista restrito. Os resultados são no geral animadores e confirmam o progresso na saúde do Brasil das últimas décadas. Não significa que tenhamos padrões escandinavos de saúde pública, mas sugerem que caminhamos muito ao longo do tempo. Pelo contrário há muito a ser feito e isso vai depender não apenas do crescimento econômico do país, mas também das políticas públicas de saúde. Todos brasileiros estão na torcida, mas por enquanto é certo dizer que as mulheres estão gratas aos seus ginecologistas. (https://www.febrasgo.org.br)
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